DOENÇAS DO INVERNO
Durante o inverno, é comum o aumento do número de casos de doenças respiratórias. Crianças, idosos, portadores de doenças pulmonares, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.
O inverno começa oficialmente na segunda quinzena de junho (em 21/6), mas as baixas temperaturas e o tempo seco chegam mais cedo. O clima frio e com menos umidade costuma ser sentido já em maio e, normalmente, se estende até o mês de agosto. Essas duas características desta época do ano são alguns dos fatores principais para o surgimento ou o agravamento das doenças respiratórias, muito recorrentes neste período.
O RISCO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
De acordo com o DATASUS é comum que o número de casos de doenças respiratórias aumente entre os meses de maio e agosto, quando as temperaturas estão mais baixas. Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas tenham que lidar com enfermidades do tipo no Brasil.
Embora toda a população sofra com os efeitos deste período, os idosos fazem parte de um grupo ainda mais delicado, já que estão mais propensos ao surgimento ou mesmo à piora do quadro de doenças respiratórias. De modo geral, essas estão associadas à maior prevalência de problemas crônicos, como os cardíacos, o diabetes, o enfisema pulmonar e a bronquite.
As crianças também fazem parte do grupo de risco, principalmente até os quatro anos de idade, já que nessa fase o sistema imunológico dos pequenos ainda está em desenvolvimento.
POR QUE A TRANSMISSÃO AUMENTA NO INVERNO?
Vários fatores são responsáveis pelo aumento da incidência de casos de doenças respiratórias nesta época do ano. Veja alguns dos motivos para o crescimento da transmissão no período:
Infecções virais mais frequentes.
Aumento da poluição ambiental.
Constantes e bruscas mudanças na temperatura.
Em ambientes climatizados, o vento frio e seco do ar-condicionado dificulta o trabalho dos pelos que revestem as paredes do trato respiratório. Como esses pelos têm a função de evitar a entrada de impurezas pela respiração, essa proteção fica afetada e pode ser uma brecha para fungos, bactérias e vírus permanecerem livres no organismo, provocando doenças respiratórias de natureza alérgica ou infecciosa.
Com a chegada do outono e do inverno, muitas pessoas sofrem com as oscilações climáticas. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera.
Em razão de tudo isso, há uma redução dos mecanismos de defesa do organismo, o que propicia o aparecimento de doenças respiratórias virais: gripes e resfriados; e doenças inflamatórias: asma, bronquite, otite, rinite e sinusite. A pneumonia pode ocorrer em decorrência de complicações dessas doenças não tratadas corretamente
Também neste período, as pessoas tendem a se aglomerar e a permanecer em ambientes fechados, o que facilita a contaminação.
Em ambientes climatizados, o vento frio e seco do ar-condicionado dificulta o trabalho dos pelos que revestem as paredes do trato respiratório. Como esses pelos têm a função de evitar a entrada de impurezas pela respiração, essa proteção fica afetada e pode ser uma brecha para fungos, bactérias e vírus permanecerem livres no organismo, provocando doenças respiratórias de natureza alérgica ou infecciosa.
Com a chegada do outono e do inverno, muitas pessoas sofrem com as oscilações climáticas. O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera.
Em razão de tudo isso, há uma redução dos mecanismos de defesa do organismo, o que propicia o aparecimento de doenças respiratórias virais: gripes e resfriados; e doenças inflamatórias: asma, bronquite, otite, rinite e sinusite. A pneumonia pode ocorrer em decorrência de complicações dessas doenças não tratadas corretamente
Também neste período, as pessoas tendem a se aglomerar e a permanecer em ambientes fechados, o que facilita a contaminação.
Em ambientes climatizados, o vento frio e seco do ar-condicionado dificulta o trabalho dos pelos que revestem as paredes do trato respiratório. Como esses pelos têm a função de evitar a entrada de impurezas pela respiração, essa proteção fica afetada e pode ser uma brecha para fungos, bactérias e vírus permanecerem livres no organismo, provocando doenças respiratórias de natureza alérgica ou infecciosa.
AUMENTO DA TRANSMISSÃO DOS VÍRUS
Durante o período de frio, os vírus respiratórios como o influenza (responsável pela gripe), o vírus sincicial respiratório (principal agente das bronquiolites) e o rinovírus (um dos vírus causadores do resfriado comum) conseguem sobreviver por mais tempo e ficam ainda mais transmissíveis.
Os mecanismos de defesa naturais do sistema respiratório ficam menos eficientes em razão dos efeitos causados pelas baixas temperaturas e pelo clima seco. O muco, que é produzido pelo organismo para proteger as vias aéreas, tem sua produção reduzida, e assim o transporte pelos tubos é dificultado.
A temperatura média do corpo humano é de 37 graus; e, nos dias mais gelados, a vasoconstrição se dá para manter o organismo aquecido. Por sua vez, a respiração sofre com a perda de água e de calor.
OS EFEITOS DAS BAIXAS TEMPERATURAS
Em virtude dos fatores citados, o corpo acaba sofrendo com uma piora do sistema respiratório, o que faz com que as doenças respiratórias se proliferem com mais facilidade. Entenda qual é o efeito das baixas temperaturas no organismo.
1. O clima e suas oscilações
Além do clima frio, as oscilações bruscas da temperatura são responsáveis pelo aumento do risco das doenças. O organismo fica mais propenso a ser afetado por alergias respiratórias, já que as baixas temperaturas e o tempo seco apresentam alta concentração de poluentes na atmosfera.
2. Redução dos mecanismos de defesa
Neste período, o organismo sofre com uma redução de seus mecanismos de defesa. Dessa forma, o corpo humano fica mais propício ao surgimento ou ao agravamento de doenças respiratórias virais (como gripes e resfriados) ou doenças inflamatórias(tal qual asma, bronquite, otite, rinite e/ou sinusite).
3. O risco de ambientes climatizados
O vento frio e seco do ar-condicionado em ambientes climatizados dificulta o trabalho dos pelos que revestem as paredes do trato respiratório.
A função desses pelos é evitar a entrada de impurezas no organismo através das vias aéreas. Com essa proteção afetada, fungos, bactérias e vírus encontram facilidade para entrar no organismo e provocar doenças alérgicas ou infecciosas.
4. Aglomerações
As aglomerações se tornaram assunto recorrente por causa da pandemia do novo coronavírus. É comum que as pessoas fiquem mais aglomeradas e permaneçam mais próximas em ambientes fechados durante o inverno. Isso facilita a contaminação.
Doenças respiratórias mais comuns no inverno
São muitas as doenças respiratórias comuns nesta época do ano. Veja quais são as mais incidentes, suas características e os sintomas de cada uma delas.
GRIPE (INFLUENZA)
A gripe, causada pelo vírus influenza, é muito contagiosa e ataca as vias respiratórias (nariz, garganta e pulmões). Quando não há complicações, ela tende a passar sozinha.
Sintomas: febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e dor no corpo são os mais comuns.
RESFRIADO
SINUSITE
BRONQUITE
RINITE
ASMA
LARINGITE
FARINGITE
OTITE
PNEUMONIA
DICAS DE PREVENSÃO
Não é possível controlar as baixas temperaturas e o tempo seco, mas algumas atitudes simples podem ajudar você a evitar a proliferação das doenças respiratórias. Confira algumas dicas importantes:
O QUE FAZER!
Mantenha as mãos bem lavadas e evite levá-las aos olhos, à boca e ao nariz;
Proteja a boca ao tossir ou espirrar;
Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água;
cuide da limpeza de casa, evitando o acúmulo de poeira (utilize pano úmido e evite o uso de vassoura ou espanador, já que eles espalham a poeira);
Faça a lavagem nasal utilizando solução fisiológica para evitar a irritação;
Procure manter o ambiente arejado e, nos dias ensolarados, tente renovar o ar de casa. Isso porque bactérias e vírus se concentram em locais fechados;
Utilize vaporizador, umidificador, recipientes com água ou toalhas úmidas para evitar os problemas causados pelo tempo seco;
Procure manter a respiração sempre pelo nariz, e não pela boca. Como dito anteriormente, as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
Roupas de cama e vestuário guardados por muito tempo devem ser lavados e colocados para secar ao sol;
Mantenha uma alimentação balanceada. Frutas são essenciais, principalmente as que contêm vitamina C (a laranja, por exemplo). Elas ajudam na prevenção contra gripes e resfriados;
Banhos devem ser rápidos e em temperaturas amenas.
O QUE NÃO FAZER!
Evite ambientes fechados e sem ventilação;
Evite se expor ao frio e utilize roupas e agasalhos adequados ao ar livre ou em salas frias (como cinemas, por exemplo).
Não compartilhe objetos pessoais;
Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira e fumaça;
Evite manter contato com pessoas gripadas ou com resfriados. Essas doenças são adquiridas pelo ar;
Mantenha-se distante de bichos de pelúcia, tapetes ou produtos com pelos, se você tem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite.
CUIDE DA VACINAÇÃO
Assistir a um filme debaixo das cobertas é uma ótima pedida para os dias mais frios, mas existe um programa mais importante: cuide de seu cartão de vacinação e mantenha as vacinas em dia.
Fique atento à aplicação dos imunizantes contra a Covid-19 e não deixe de tomar as doses de reforço quando estiverem disponíveis.
Também é necessário manter outras vacinas em dia, como a da gripe. A infecção com o vírus influenza pode gerar complicações médicas em portadores de doenças respiratórias crônicas.
QUANDO PROCURAR UM MÉDICO?
É importante destacar que os sintomas de algumas doenças citadas anteriormente são bem parecidos com as alterações causadas pela infecção pelo coronavírus. Se você precisar de atendimento médico, procure o pronto atendimento online e agende uma consulta.
O profissional de saúde avalia caso a caso, e, se houver suspeita de Covid-19, o exame será solicitado.
Fique atento! Só vá a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em casos de extrema necessidade. Lembre-se: nesses locais, você corre o risco de se contaminar e levar a doença para sua família e comunidade, além de aumentar o tempo de espera de atendimentos urgentes.
SINAIS DE ALERTA
É importante se atentar a alguns sinais de alerta. Procure atendimento se você apresentar sintomas como:
Piora no quadro respiratório, com falta de ar e dificuldade para respirar;
Febre persistente e de difícil controle, mesmo com medicamento, associada à piora do quadro geral.
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Fonte: UNIMED/BH